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Érika deve jogar no vôlei europeu

Por Agencia Estado
Atualização:

Após a Superliga Feminina de Vôlei, a atacante Érika teve dois meses e meio para pensar. Desistiu da seleção brasileira, tirou férias e nesta quinta-feira deve fechar com uma equipe da Rússia, Itália ou da Suíça. Antes de embarcar, em outubro, pode disputar a Salonpas Cup pela Rexona, maior rival de seu ex-time, a Finasa/Osasco. Érika não conseguiu realizar o sonho de se tornar levantadora. "Quando cheguei para treinar com a seleção vi que não ia ter espaço. O Zé Roberto (técnico) já tinha quatro levantadoras e eu queria treinar com o time, o que não seria possível", contou. "Não queria começar do zero. Queria uma oportunidade que ali não ia ter." A atacante viajou para o México e Rio de Janeiro, voltou a São Paulo, foi para a Bahia, Belo Horizonte e retornou ao Rio, onde está treinando sozinha. "Treino na academia do Bernardinho (técnico) e da Fernanda Venturini (ex-levantadora). Acho que antes de ir para a Europa vou jogar a Salonpas no Rexona", revelou Érika. Ela recebeu propostas no Brasil, mas explica que na Europa o salário dobra em relação aos dos clubes brasileiros. A equipe Oi/Campos chegou a oferecer R$ 250 mil pela temporada à atacante de 25 anos, que recusou a oferta. "Eles até me deixariam de levantadora enquanto a Marcelle estivesse na seleção. Mas não tem jeito", admitiu. O sonho de ser levantadora foi adiado, mas Érika garante que não irá abandoná-lo. "Mesmo lá fora vou tentar treinar um pouco. Vou pedir para treinar com as levantadoras", explicou a jogadora.

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