14 de novembro de 2010 | 00h00
"Espero que a Red Bull seja coerente com seu discurso", afirma Alonso, o maior interessado na manutenção da hipotética colocação na corrida. "Domingo (hoje) vocês ficarão sabendo", disse Vettel. Depois, refletiu um pouco: "Sei que devo pensar em todo nosso grupo." Jenson Button, atual campeão do mundo, da McLaren, provocou: "Alonso tem de ser campeão com diferença maior de 7 pontos, pois esses 7 pontos ele ganhou de graça em razão da ordem de equipe da Ferrari na Alemanha."
"Não tem sentido a Red Bull não mandar seus pilotos trocarem de posição", disse Emanuelle Pirro, piloto italiano cinco vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans. Em Abu Dabi, ele é o quarto comissário desportivo, uma das autoridades máximas da prova. Sua postura dá a ideia de que ordens de equipe, nessa condição, etapa final do Mundial, não serão consideradas ilegais.
"Não seria sinal de fraqueza, mas de grandiosidade", define Jackie Stewart, ex-piloto três vezes campeão do mundo. "A Red Bull não vai tomar a iniciativa porque deseja ver Vettel campeão e não Webber. Agora, Vettel pode por conta própria deixar Webber passar", diz Eric Boullier, diretor da Renault.
O italiano Pasquale Latunedu, braço direito de Bernie Ecclestone, promotor da F-1, pondera: "Vettel deixará Webber passar apenas na última curva porque se Alonso tiver um problema na última volta será ele, Vettel, quem vence o campeonato."
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