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Estefânia será julgada na terça-feira

Por Agencia Estado
Atualização:

O advogado da atacante Estefânia, do Rexona/Ades/Rio de Janeiro, Guilherme Rezende, e o presidente da 1ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Estadual de Vôlei, Eymard Duarte Tibães, firmaram um acordo para que o novo julgamento da atleta seja realizado na terça-feira. Condenada, em outubro de 2004, a 120 dias de suspensão por resultado positivo para maconha no exame de doping, ela já cumpriu a sentença, mas um erro processual anulou o pleito. "Pela Lei, eu teria até a próxima quarta-feira para entrar com minha defesa. Mas, conversei com o presidente da comissão e ele me garantiu que se eu entrasse amanhã (24) o julgamento ocorreria na terça-feira", explicou o advogado de Estefânia. "O que nos interessa é resolvermos logo essa questão para não penalizarmos ainda mais a atleta." Rezende, que é irmão do técnico do Rexona, Bernardo, o Bernadinho, explicou que fez poucas alterações no recurso que será apresentado hoje à comissão. Defendeu que a maconha deveria ser desconsiderada como doping, porque não aumenta o desempenho do atleta. "Doping são os medicamentos usados para aumentar o desempenho de um desportista. A maconha foi relacionada pela Wada (Agência Mundial Anti-doping) como uma droga anti-social, sem efeito na performance", frisou Rezende. "Além disso, são regras de um órgão internacional que não deveriam prevalecer sobre a nossa legislação." Apesar de ter sido condenada a 120 dias de suspensão, Estefânia, de 32 anos, só cumpriu 40, por ter sido beneficiada por um artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) - a pena total foi reduzida à metade, com um terço revertido em prestação de serviços à comunidade. A atleta só vai a novo julgamento porque o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Vôlei, Luiz Zveiter, informou que o caso deveria ter sido apreciado primeiramente pela Comissão Disciplinar e só depois pelo Tribunal de Justiça Desportiva.

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