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Estefânia será julgada nesta terça

Por Agencia Estado
Atualização:

A atacante Estefânia, do Rexona/Ades, não estará presente nesta terça-feira em seu julgamento, pelo resultado positivo para maconha no exame de doping, mas atuará na quarta-feira contra o Finasa/Osasco, na final da Superliga Feminina de Vôlei, no Ginásio José Liberatti. De acordo com o advogado do time Guilherme Rezende, independentemente da sentença, um efeito suspensivo assegurará a participação da atleta no segundo confronto da série melhor de cinco, que está sendo vencida pela equipe paulista por 1 a 0. "Se a pena for aumentada, entrarei com um recurso na quarta-feira e garanto a Estefânia na partida", afirmou o advogado. A atleta será submetida a um novo julgamento porque o pleito realizado em outubro de 2004, no Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Estadual de Vôlei do Rio de Janeiro (TJD-Feverj) foi anulado por um erro jurídico. Na ocasião, ela foi condenada a 120 dias de suspensão. O erro jurídico foi constatado porque Estefânia, de 32 anos, não foi julgada pela Comissão Disciplinar - o que ocorrerá agora - antes de ter seu caso avaliado pelo TJD-Feverj. "Conversei com o presidente da Comissão (Eymard Duarte) e não senti nele a vontade explícita de mudar a pena. Se houver alguma alteração será surpresa", frisou o advogado do time. E apesar de condenada a 120 dias de suspensão, Estefânia foi beneficiada por um artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), onde após sentença ser reduzida à metade, um terço deste total foi convertido em prestação de serviços à comunidade. Ao final disso, a atleta ficou afastada das quadras por 40 dias. Rezende, que é irmão do técnico do Rexona/Ades, Bernardo Rezende, o Bernardinho, informou que sua tese terá por base o argumento de que maconha não é doping, por não contribuir para melhorar o desempenho do desportista. E alegou querer preservar Estefânia para justificar a ausência da atleta no pleito desta terça à noite. "Estefânia não precisa estar lá, porque já demonstrou boa vontade ao não requerer a contra-prova do exame, confessar que usou a maconha e desistir do recurso", disse Rezende. Após o julgamento na Comissão Disciplinar, o caso ainda será apreciado pelo TJD-Feverj, que deverá ratificar a decisão em primeira instância.

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