O Comitê Olímpico Sueco indicou, nesta terça-feira, que aceitaria desistir da desistência da candidatura aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022. De acordo com os suecos, eles não teriam retirado a proposta se o Comitê Olímpico Internacional (COI) tivesse decidido antes por novas regras no processo. "Se estivéssemos tendo em janeiro a discussões que estão acontecendo agora, eu diria que nós continuaríamos nessa disputa", disse Stefan Lindeberg, presidente do comitê sueco. De acordo com ele, se o COI reabrir o processo, Estocolmo está disposta a retomar sua candidatura, abandonada em janeiro. Na ocasião, diversas cidades europeias reclamavam da insegurança financeira de se realizar uma Olimpíada de Inverno, cujos custos podem ser elevados exponencialmente por decisões arbitrárias do COI. Depois de ver Cracóvia (Polônia), Lviv (Ucrânia) e Estocolmo abandonarem suas candidaturas oficiais, o COI voltou atrás e determinou, por exemplo, que novas provas não sejam incluídas no programa olímpico depois da escolha da cidade sede. Mesmo assim, Oslo (Noruega), favorita ao pleito, retirou sua candidatura. Agora o COI está em uma sinuca de bico, porque só tem duas candidatas: Pequim (China) e Almaty (Casaquistão), ambas asiáticas, para uma edição olímpica que estava prevista para acontecer na Europa. Caso o processo não seja reaberto - o que até agora o COI nega - três Jogos Olímpicos seguidos acontecerão na Ásia.