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Estrelas do atletismo do Quênia condenam suspensão de agentes

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Por Redação
Atualização:

Os principais nomes do atletismo do Quênia criticaram a federação nacional por suspenderem seus agentes durante uma investigação de doping, dizendo que isso prejudicou a preparação deles para o Mundial e outras grandes competições desta temporada. Um grupo de corredores liderado pelo ex-recordista mundial da maratona Wilson Kipsang fez uma declaração conjunta questionando a decisão da Federação de Atletismo do Quênia de proibir duas empresas europeias de gestão de atletas de trabalharem no país durante seis meses. Asbel Kiprop, dono de dois títulos mundiais nos 1.500 metros, também participou do evento em Eldoret, a base de treinamento de muitos corredores de elite do país.A italiana Rosa & Associati e a holandesa Volare Sports foram suspensas na última segunda-feira durante a investigação sobre os crescentes casos de doping no Quênia. "Acusar a Rosa e a Volare de doping causou agitação local e internacional", disse Kipsang, lendo um comunicado. "Isso não é profissional, pois a federação não apresentou fatos e evidências para provar que eles (os agentes) estão envolvidos (em doping)". Mais de 30 quenianos falharam em exames antidoping nos últimos cinco anos, com a estrela da maratona Rita Jeptoo, que foi representada pela Rosa, sendo o caso mais conhecido. Ela foi suspensa por dois anos em janeiro, depois de testar positivo para EPO em exame realizado fora do período de competição. Autoridades quenianas culparam a influência de agentes estrangeiros para alguns dos casos de doping. Rosa e Volare representam muitos atletas de elite quenianos, incluindo Kipsang, Kiprop, o atual recordista mundial Dennis Kimetto e Geoffrey Mutai, dono de dois títulos da Maratona de Nova York.

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