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Etíope Lemma e queniana Jepkosgei reinam na Maratona de Londres

Evento contou com 40 mil corredores presenciais e mais milhares online que correram pelo mundo. Vencedores cruzaram a linha com pouco mais de duas horas de competição

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Por Redação
Atualização:
Sisay Lemma é o grande vencedor da corrida de elite masculina, em Londres Foto: Matthew Childs/REUTERS

LONDRES - O etíope Sisay Lemma e a queniana Joyciline Jepkosgei foram proclamadas vencedores nas categorias masculina e feminina, respectivamente, no retorno à "normalidade" da Maratona de Londres, que trouxe mais de 40 mil corredores às ruas da capital britânica neste domingo, 3.

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Após ter sido realizada apenas com atletas de elite em 2020, em função da pandemia, a Maratona de Londres está de volta. Além dos 40 mil presentes nas ruas da capital, outros milhares fizeram a prova virtual por todo o mundo. 

Com as condições climáticas ideais para uma corrida de longa distância - em torno de 12 graus, sol e vento moderado - Lemma obteve o sexto melhor tempo da história desta competição (2 horas, 4 minutos e 1 segundo), enquanto Jepkosgei correu a sétima maratona feminina mais rápida da história.

Joyciline Jepkosgei celebra a vitória na corrida de elite feminina Foto: Matthew Childs/REUTERS

Lemma, de 30 anos, havia terminado em 3º lugar no ano passado, atrás do queniano Vincent Kipchuma, que manteve a 2ª posição também este ano (com 27 segundos de diferença de Lemma) e do compatriota Shura Kitata, que não conseguiu defender sua coroa neste ano. Afinal, não estava no seu melhor depois da lesão muscular que o obrigou a desistir dos jogos olimpícos durante uma prova.

O etíope beneficiou da ausência do dominador da disciplina, Eliud Kipchoge, recordista de distância e quatro vezes vencedor da prova. Kipchoge decidiu não estar em Londres como descanso após a conquista do ouro olímpico em Sapporo, assim não teve a chance de melhorar o recorde de 2h: 02: 37, recorde da Maratona de Londres.

Até o sexto lugar, todos os atletas eram etíopes e quenianos, como ocorre há anos nesta disciplina. Do sétimo ao décimo, os ingleses ocuparam espaço, com destaque para Phil Sesemann, que fez sua estreia em uma maratona.

No feminino, a grande favorita também não conseguiu revalidar o triunfo do ano passado. A queniana Brigid Kosgei, recordista mundial na modalidade, foi atrás do terceiro título consecutivo da maratona, mas não conseguiu. Ela ficou em 4º lugar em uma corrida rápida, que Joyciline Jepkosgeifez a melhor em um tempo de 2:17:42, seguida pelas etíopes Degitu Azimeraw e Ashete Bekere. Desta forma, Kosgei não poderia emular a alemã Katrin Dörre-Heinig como a única atleta capaz de conquistar um terceiro título consecutivo, algo que ela conquistou entre 1992 e 1994.

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Joyciline Jepkosgei no pódio junto com as etiópes Degitu Azimeraw (2ºlugar) e Ashete Bekere (3º) Foto: Matthew Childs/REUTERS

O clima nas ruas de Londres, em um dia fresco e radiante, por vezes lembrava os dias pré-pandémicos, embora o número de adeptos nas ruas não atingisse os mesmos níveis das edições anteriores. A organização pediu aos corredores que convidassem apenas uma pessoa para torcer pessoalmente, para reduzir o número de espectadores. Outras medidas de precaução foram pedir aos participantes que trouxessem seus próprios frascos com líquidos para se refrescar ou a obrigatoriedade de apresentar resultado negativo em teste de antígeno antes da corrida./AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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