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Europeu de Atletismo terá exames de sangue no antidoping

Controle vai ajudar prevenção de uso da EPO. Presidente do COI lamenta casos, mas diz que há um lado bom: as medidas de prevenção estão funcionando.

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Associação Européia de Atletismo (AEA) fará exames de sangue durante os controles antidoping do Campeonato Europeu, que começa nesta segunda-feira, em Gotemburgo, na Suécia. Segundo o espanhol Juan Manuel Alonso, presidente do Comitê Médico da Federação Internacional de Atletismo (Iaaf), a medida estava prevista antes de estourar o caso do doping do recordista mundial dos 100 metros rasos, o norte-americano Justin Gatlin. "A rotina em Gotemburgo já estava definida, com mais exames de urina e algumas amostrar de sangue para manter a controle de atletas, especialmente na marcha e nas provas de fundo e meio-fundo", afirmou o médico. Serão colhidas amostras de sangue de todos os atletas, o que é fundamental para verificar o uso da eritropoietina (EPO), hormônio sintético que reforça a musculatura e não é pego nos exames de urina - que devem ser realizados em todos os medalhistas e na maioria dos finalistas da competição. Lado bom O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o belga Jacques Rogge, disse que o escândalo do doping, que atingiu não só Gatlin como o ciclista norte-americano Floyd Landis, campeão da Volta da França, ambos pegos por excesso nos níveis de testosterona, é "decepcionante", mas tem seu lado positivo: a prevenção às substâncias ilegais está dando resultados. "Se essas revelações de doping fazem os torcedores se sentirem enganados, elas também servem para desmascarar os impostores. Devemos continuar na luta contra o doping", disse o dirigente, que pede "esforços concentrados" dos dirigentes esportivos e ações educativas dos governos, que mostrem "o efeito devastados do doping sobre a imagem e a carreira de um atleta".

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