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Exames de sangue deixam 23 suspeitas de doping na Europa

Amostras coletadas no Europeu de Atletismo, disputado no começo de agosto, na Suécia, verificaram índices excessivos de hemoglobina, um indívio de doping.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os exames de sangue realizados durante o último Campeonato Europeu de Atletismo, disputado no início de mês, em Gotemburgo, na Suécia, detectaram índices elevados de hemoglobina em 23 atletas, dos 151 que participaram dos testes. Os nomes não foram divulgados. "Não é necessariamente um sinal de doping ou de ilegalidades, mas quer dizer que é necessária uma investigação mais aprofundada", afirmou Emily Lewis, porta-voz da Associação Européia de Atletismo (EAA). Os níveis excessivos de hemoglobina podem ser produzidos naturalmente pelo organismo do atleta, ou então conseqüência de uma transfusão de sangue feita às vésperas da competição, o que é irregular e chamado de "doping natural", ou do uso da droga EPO (eritropoietina), que não é verificada nos exames de urina. Com mais hemoglobina do sangue, o atleta ganha mais resistência e capacidade aeróbica durante as competições. "Vamos esperar todos os resultados antes de fazer um anuncio oficial", explicou a porta-voz. Os exames foram encaminhados à Federação Internacional de Atletismo (Iaaf), que deve dar seqüência nas investigações.

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