Colecionadora de títulos no vôlei, a líbero Fabi pode ser considerada uma das jogadoras mais carismáticas do Brasil. Faz questão de retribuir o apoio dos fãs com simpatia, e garante estar feliz da vida por tudo que o esporte conquistou no Brasil. Ela faz parte de uma geração que entrou para a história com o bicampeonato olímpico, e sabe que foi importante nas duas vitórias. "Eu estou muito feliz com o que o vôlei tem conquistado nesses últimos anos. É bacana ver um ginásio lotado, ver as pessoas imbuídas a participar e querer melhorar esse esporte cada vez mais. Eu, como uma amante dessa modalidade, espero que possa crescer mais e se popularizar ainda mais."A jogadora da Unilever, atual campeã da Superliga feminina, conta que sempre que pode olha suas duas medalhas olímpicas de ouro com carinho e garante que trazem sorte. "Elas representam a responsabilidade de uma conquista bacana e de poder ajudar meu país. Minhas duas medalhas estão guardadas em um lugar especial lá em casa, que é meu recanto, meu refúgio, e no momento que eu mais preciso recorro a elas. Antes de ir para a decisão da Superliga dei uma olhadinha nas minhas medalhas, pois para conquistá-las com a seleção demonstramos um sentimento de grupo e união, de acreditar", revela.Com seus títulos, Fabi sabe que ajudou a transformar a modalidade no Brasil e acha que o vôlei pode crescer ainda mais. "Me sinto muito orgulhosa de ver isso. A paixão do torcedor é enorme. A gente sabe que o brasileiro gosta muito de futebol, mas poder ver que o vôlei tem um espaço no coração de cada um é uma conquista muito importante."Aos 33 anos, ela ainda não se vê nos Jogos de 2016, mas espera ajudar de alguma outra forma. "Eu voltei a estudar agora, estou fazendo administração. Não tenho a menor dúvida de que quero contribuir para esse esporte, mas de que maneira ainda não sei. Tenho me preparado para estar lúcida no final da carreira."