'Faltam três etapas no Circuito Mundial e tudo pode acontecer'

Surfista brasileiro está otimista para a disputa do Quiksilver Pro France, em Hossegor

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Por Paulo Favero
Atualização:

Com a presença de nove brasileiros, começa na madrugada de sábado (horário de Brasília) o Quiksilver Pro France, em Hossegor, nona etapa do Circuito Mundial de Surfe. Depois desse evento, restarão ainda as etapas em Portugal e Havaí e alguns atletas nacionais ainda sonham com o título da temporada. É o caso de Gabriel Medina, que em entrevista exclusiva admite as dificuldades, lamenta ter sofrido uma lesão no ano, mas garantiu: "Vou continuar treinando e me esforçando em busca de bons resultados até acabar. Faltam três etapas e tudo pode acontecer". Confira a entrevista ao Estadão.

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Qual a sua expectativa para a próxima etapa do Circuito Mundial?

Espero ir bem agora na França. Claro que os cinco mais bem colocados do ranking tem uma vantagem boa, ainda mais depois dessa última etapa, mas eu vou continuar acreditando até o fim. Vou continuar treinando e me esforçando em busca de bons resultados até acabar. Faltam três etapas e tudo pode acontecer.

Gabriel Medina durante etapa no Taiti Foto: Poullenot|WSL

A que se deve essa irregularidade que você teve na temporada?

É complicado. Foi um ano de maus resultados, e ótimos resultados também em etapas que eu não esperava. E eu tive minha lesão, acho que isso atrapalhou bastante. Não esperava por isso. É ruim competir sem estar 100%, até hoje sinto o meu joelho. Quero me recuperar logo dessa lesão e se Deus quiser voltar com tudo.

São três etapas até o final do ano nas quais você já teve bons resultados. Isso te deixa otimista?

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Sim. França gosto bastante, em Portugal eu costumo surfar bem, mas só tive um resultado expressivo uma vez. Toda bateria de round 3 é meio estranha, então não sei se é bom ou ruim para mim. E Pipeline é uma onda que eu gosto muito.

Você pretende disputar as etapas da Tríplice Coroa Havaiana?

Vou ter um compromisso com patrocinador no Brasil no início de novembro. Se eu não competir em Maresias, vou ter de fazer a Tríplice Coroa porque não fiz ainda nenhuma etapa do WQS no ano. Caso contrário, eu vou competir uma aqui e apenas uma no Havaí.

No próximo ano seu joelho já estará totalmente recuperado. Isso te deixa empolgado?

Aí é com tudo. Ano que vem vou só fazer isso, vou na missão de conquistar outro título mundial.

Você acha que além de você outros brasileiros podem chegar ao título?

Está meio embolado. O Filipinho ganhou dois eventos neste ano, foi o único que conseguiu fazer isso até agora. Ele me passou e está dois mil pontos na minha frente. Já os outros caras abriram bastante, então é complicado. Como faltam três eventos ainda, e está embolado, acredito que dependendo das colocações nas próximas etapas tudo pode mudar e o décimo colocado pode ser campeão mundial.

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