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Famoso como paraquedista, Gui Pádua tenta Olimpíada no skeleton

Saltador quer disputar os Jogos de Inverno na modalidade semelhante ao bobsled: "Esporte mais difícil que pratiquei"

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Por Redação
Atualização:

Ícone do esporte radical no Brasil e famoso como paraquedista, Gui Pádua quer estar na próxima edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pyeongchang, na Coreia do Sul, em 2018. Com mais de 17 mil saltos de paraquedas e com um título mundial de skysurf no currículo, ele fez, no fim de semana passado, sua primeira competição no skeleton.

A modalidade se assemelha ao bobsled, mais famoso - ambas fazem parte da mesma federação internacional. Nela, um atleta deita em um carrinho e, de barriga para baixo, desce uma pista de gelo no menor tempo possível.

Gui Pádua inicia carreira no skeleton visando Jogos de Inverno de 2018 Foto: Reprodução/Instagram

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"O esporte mais difícil no corpo que eu já pratiquei na vida", aponta Gui, que já foi ultramaratonista e disputou diversas modalidades radicais. "Nada se compara com 'beijar' um muro de gelo com o ombro a 125,km/h. Juro que hoje (sábado), depois de uma porrada que quase desmaiei no meio da descida, refleti se era isso mesmo que eu queria pra mim e se valia a pena continuar. Minha decisão foi: Se eu quero realmente participar dos Jogos Olímpicos, eu tenho que estar disposto a deixar o meu braço na pista", postou ele, no fim de semana, antes do 37.º lugar em etapa da Copa Europeia, em St. Moritz, na Suíça.

De acordo com a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Gui conheceu o skeleton em 2010, quando comentou os Jogos Olímpicos de Inverno na Record. E decidiu tentar participar de uma Olimpíada após participar do revezamento da tocha olímpica, antes do Rio-2016.

Agora, vai começar do zero em busca de uma vaga olímpica. "Os atletas aqui tem no mínimo cinco temporadas no skeleton, somando pelo menos 1.500 a 3.000 descidas cada um.

Eu tenho 28 descidas no total", lembrou. "Todos sabem que eu não tenho experiência, mas estou dando a cara a tapa e fazendo meu melhor, num país que nem gelo tem. A competição sempre foi e sempre será comigo mesmo", postou, em sua conta no Instagram.

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