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Favoritismo dividido na Superliga

Tanto no masculino como no feminino vários times vão brigar pelo título na temporada

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Por Alessandro Lucchetti e Amanda Romanelli
Atualização:

SÃO PAULO - Neste final de semana começam a Superliga feminina e a masculina, com novidades. No campeonato masculino, que tem início neste sábado, a tendência aponta para um nível técnico melhor do que o da edição 2010/11. A quantidade de equipes foi reduzida, de 15 para 12. Com isso, o número de jogos semanais também caiu.Em vez de três, cada equipe disputará dois. "Como 2012 é ano olímpico, combinamos com os clubes de fazer uma Superliga mais enxuta. A saída foi reduzir a quantidade de clubes e criar uma Série B", diz o superintendente técnico da CBV, Renato D'Ávila.Mesmo com esses cuidados, os jogadores da seleção ainda reclamam. É o caso de Giba, da Cimed, de Florianópolis. "Chegamos na segunda-feira (do Japão, onde a seleção disputou a Copa do Mundo), viemos hoje para o lançamento da Superliga e no sábado já teremos jogo".Na competição feminina, que tem início nesta sexta, a expectativa é pelo fim de um longo duopólio de Unilever e Osasco. O Vôlei Futuro, que conquistou o Campeonato Paulista na quarta-feira, ameaça dividir esse favoritismo. E o time que já tinha atletas como Paula Pequeno, Joycinha e a americana Stacy Sikora (líbero que se machucou em um acidente com o ônibus da equipe), repatriou duas importantes atletas - Walewska, que estava na Rússia, e Fernanda Garay, no Japão.Campeã olímpica em 2008, Walewska retornou depois de sete anos no exterior. "Fiz uma história vitoriosa jogando na Itália, na Espanha e na Rússia. Meus objetivos foram cumpridos, era o momento de voltar."Assim como no torneio feminino, que apresenta nova potência, o masculino vive a expectativa da estreia do RJX, esquadrão montado no Rio de Janeiro pelo bilionário Eike Batista ao custo de R$ 13 milhões. As estrelas são quatro medalhões da seleção: Marlon, Dante, Lucão e Theo.

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