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Federer deixa circuito para se recuperar

Depois do US Open, suíço tem como foco reunir forças para 2009

Por Chiquinho Leite Moreira
Atualização:

Desde 2003 Roger Federer não entrava em um torneio sem ser o cabeça-de-chave número 1, como aconteceu agora, no US Open. A situação, apesar de estar longe de ser desesperadora, é preocupante. Tanto que o suíço foi convencido a planejar um recuo estratégico. Bater em retirada, no caso, não significaria perder uma guerra - em especial contra o espanhol Rafael Nadal -, mas uma tentativa de voltar mais forte e recuperado em 2009. Por isso, não será surpresa se o campeão suíço deixar as quadras após o torneio norte-americano e só voltar para disputar o Master de Xangai, em novembro. A "folga" tem um motivo: a equipe de Federer chegou à conclusão de que o tenista ainda não se recuperou completamente de uma mononucleose contraída no início do ano, pouco antes do Aberto da Austrália. Mesmo atingido pela doença, o suíço alcançou as semifinais no torneio. O resultado não abalou Federer, mas outras derrotas inesperadas acenderam o sinal amarelo. Em Wimbledon veio a maior decepção: a derrota na final, depois de uma batalha de cinco sets contra Nadal. Aos mais próximos, Federer reclamou muito da falta de iluminação, que teria dificultado sua visão. A preocupação com a campanha de Federer neste ano é evidente: só ganhou dois torneios, Estoril e Halle, ambos pequenos para seu nível. No US Open, busca o quinto título seguido. Para tentar a conquista, mobilizou seu staff. Além do preparador físico Pierre Paganini, conta com a ajuda do técnico espanhol José Higueras, do treinador suíço da Copa Davis, Severin Luthi, de seu agente, Tony Godsick, e de sua namorada e assessora, Mirka Vavrinek. O plano do tenista é deixar Nova York assim que sua participação no US Open terminar e seguir para Wollesau, na Suíça, para se recuperar. Amanhã, Federer enfrenta o brasileiro Tiago Alves. Hoje, Thomaz Bellucci tem um grande desafio pela segunda rodada, diante do argentino Juan Martin Del Potro.

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