11 de julho de 2011 | 00h00
Isso porque, na véspera, o atacante não aceitou o parecer dos médicos do clube, que o liberaram para o clássico.
Kleber deixou a concentração e foi para um hospital, onde, por conta própria, decidiu fazer exame de ressonância magnética para provar que ainda está com o problema muscular na coxa esquerda que o impediu, nas últimas três rodadas, de entrar em campo.
O comportamento do atleta reforçou a suspeita no Palestra Itália de que ele possa estar evitando disputar sua sétima partida, o que impossibilitaria a transferência para equipe da Série A.
Não é segredo para ninguém que Kleber tem proposta do Flamengo (comenta-se que o clube carioca ofereceu o dobro do salário que ele recebe no Palmeiras), e que estaria usando tal interesse para pressionar a diretoria alviverde a lhe dar um aumento.
O técnico Luiz Felipe Scolari não escondeu o descontentamento com a situação. Em tom firme, o treinador passou o caso para a direção.
"Na sexta-feira fizemos um trabalho com 350 mil chutes a gol. E o Kleber reagiu muito bem", explicou o comandante palmeirense. "A não comparecência dele (Kleber) na concentração é assunto da diretoria. As medidas que tomei no caso do Tinga (afastamento) são as mesmas que vou tomar em relação ao Kleber."
Parecer mantido. Peça central na polêmica, o representante do departamento médico do Palmeiras, Otávio Vilhena, mantém o diagnóstico inicial. "Fizemos os exames que mostraram cicatrização. Ele treinou 90 minutos na sexta-feira e não reclamou", observou o médico.
Vilhena chegou a ironizar a situação. "Dissemos para ele que ele não tem um problema médico. E se tem outro problema, que vá resolver. É uma opção dele, que tem condição de jogar."
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