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Felipe França supera Felipe Lima e Brasil faz dobradinha no Pan

Brasileiros sobram na final dos 100m peito com marcas expressivas

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Por Redação
Atualização:

Se nos 400m medley os árbitros não deixaram o Brasil comemorar uma dobradinha na natação dos Jogos Pan-Americanos, desclassificando Thiago Pereira, nos 100m peito não houve quem impedisse os xarás Felipe França e Felipe Lima de comemoraram uma parceria do Brasil no alto do pódio dos 100m metros peito, nesta sexta-feira à noite, em Toronto. O País ainda faturou prata no Guilherme Guido nos 100m costas e bronze com Leonardo de Deus nos 400m livre, além do ouro de Etiene Medeiros nos 100m costas.

Felipe França sobrou. Nadou abaixo da casa de um minuto nas eliminatórias e na final. Ganhou o ouro com 59s21, terceira melhor marca da temporada no mundo. Tempo de medalhista olímpico e mundial. Já Felipe Lima fez 1min00s01 equivalente ao 10.º tempo do ranking mundial a duas semanas de competir em Kazan (Rússia).

PRATA

Nos 100m costas, Guilherme Guido não se intimidou contra Nick Thoman, atual vice-campeão olímpico. O brasileiro fez uma prova rápida, se aproximou do recorde sul-americano com 53s35, mas isso não foi o suficiente para vencer o norte-americano, que bateu pouco à frente, com 53s20. Guido acabou com a prata.

A prova foi fortíssima. Thoman fez o quinto melhor tempo do ano, o melhor dos EUA na temporada. Já Guido, que ficou a 0s09 do seu recorde nacional, feito à época dos trajes tecnológicos, em 2009, assume o sétimo lugar do ranking mundial. Com o desempenho desta sexta-feira, seria quinto na última Olimpíada.

BRONZE

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Leonardo de Deus fechou sua participação nos Jogos Pan-Americanos com mais uma medalha, a sua terceira em Toronto. O corintiano cresceu nos últimos 100 metros da prova de 400m livre e terminou em terceiro, com 3min50s30, perto do recorde sul-americano que ele bateu no Troféu Maria Lenk, em abril. Leo vai embora do Canadá também com ouro nos 200m borboleta e 200m costas.

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O canadense Ryan Cochrane venceu os 400m livre com 3min48s29, seguido do norte-americano Ryan Feeley (3min49s69). Lucas Kanieski deixou escapar a vaga na decisão. Nadou a final B e terminou no 10.º lugar geral, com 3min52s73. Teria sido sétimo na final A.

MULHERES

Nos 400 metros, Manuella Lyrio chegou à última virada no terceiro lugar, mas acabou ultrapassada pela norte-americana Gillian Ryan, que chegou 1s46 à sua frente. A atleta do Minas Tênis Clube, entretanto, bateu o recorde brasileiro, com 4min10s92, baixando em mais de um segundo uma marca que pertencia a ela mesma, desde 2013.

No Pan, Manu (como é chamada na natação) já havia batido o recorde sul-americano dos 200m livre e do revezamento 4x200m livre com a equipe brasileira. Já Carolina Bilich, de apenas 20 anos, estreou na natação dos Jogos Pan-Americanos com um sétimo lugar, com 4min17s40. No fim de semana, ela havia sido décima colocada na maratona aquática.

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Já nos 100m peito as brasileiras não foram bem. Pela manhã, tanto a jovem Jhennifer Conceição quanto Beatriz Travalon nadaram na casa do 1min08s, algo que nenhuma brasileira havia conseguido desde 2009. Mas, na final, Bia foi a sexta (1min09s23), enquanto Jhennifer, de apenas 18 anos, foi desclassificada por toque não simultâneo das mãos. Ela havia chegado em sétimo.

Mais cedo, Etiene se tornou a brasileira a conquistar medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Ela venceu os 100m costas, prova olímpica, com o tempo de 59s61, novo recorde sul-americano da prova. Além de quebrar a barreira do minuto pela primeira vez na história do País, Etiene assumiu o sexto lugar do ranking mundial dos 100m costas.

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