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Fera da queimada e surfista às vezes, Elaine tenta mostrar serviço

Pivô está na seleção para substituir Dara, capitã da equipe

Por Paulo Favero e enviado especial a Toronto
Atualização:

A pivô Elaine, da seleção feminina de handebol, foi chamada de última hora para os Jogos Pan-Americanos de Toronto por causa da lesão da capitã Dara. A atleta sabe que é uma ótima chance para mostrar serviço e tentar garantir um lugar no grupo. "Fiquei afastada da seleção quase seis meses. Quando me chamaram, no primeiro momento fiquei triste, porque a Dara é minha amiga, nossa capitã. Mas depois vi que seria uma chance de ouro. Vim muito focada e quero fazer meu melhor quando estiver em quadra", diz.

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Ela começou no handebol por se destacar em outro esporte muito famoso entre as crianças: a queimada, brincadeira que consiste em acertar a bola em algum jogador do outro time. "Nos jogos inter escolares, em costumava ir bem na carimba, como a gente chama a queimada. Eu arremessava tão forte que deixava a marca da bola nas pessoas", explica.

Ela chegou a praticar futsal, e quando passou a jogar handebol, achava chato porque tinha de passar muito a bola. Mas aos poucos foi tomando gosto pela modalidade e agora sabe que tem de fazer movimentos diferentes de quando acertava os amigos na queimada. "Agora tenho de tirar da goleira para marcar", comenta, rindo.

Elaine se destacou na queimada antes de ir para o handebol Foto: Divulgação

Para não ficar parada, Elaine vinha fazendo muita atividade física em Fortaleza, sua cidade. "Estava fazendo aulas de zumba, uma mistura de dança com atividade física, e depois fazia uma hora e meia de surfe", revela. Ela explica que o esporte no mar ajuda a dar força e equilíbrio. "Pratico três vezes por semana e acho que ajuda. É uma coisa extra, com professor. Já sei subir na prancha e espero um dia pegar onda boa", conclui.

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