
12 de abril de 2016 | 14h33
Com exceção de um barco da Nova Zelândia, todas as duplas que ficaram entre as 10 primeiras colocadas do Campeonato Mundial, em fevereiro, disputaram também o Europeu. Isso só foi possível porque, na vela, as competições nacionais ou continental não são restritas aos competidores locais.
No Europeu, o título ficou com Lara Vadlau/Jolanta Ogar, da Áustria, e a prata com Afrodite Kyranakou/Anneloes Van Veen, da Holanda. Na medal race, Fernanda e Ana defenderam o terceiro lugar contra Annie Haeger/Briana Provancha, dos EUA, que ficaram em quarto. Atuais campeãs mundiais, as francesas Camille Lecointre e Helene Defrance completaram só no nono lugar.
A regularidade de Fernanda e Ana faz crer que elas brigarão por medalhas no Rio-2016. Nesta temporada, elas ganharam o bronze na etapa de Miami (EUA) da Copa do Mundo e a prata no Princesa Sofia, também em Palma de Maiorca, depois de liderar toda a competição. Ainda ganharam o Campeonato Norte-Americano e ficaram em quarto no Mundial. No ano passado, disputaram seis eventos válidos para o ranking mundial e ficaram entre as cinco primeiras de cinco deles.
Na 470 Masculina o Brasil não chegará tão competitivo ao Rio-2016. Henrique Haddad e
Bruno Bethlem ficaram só no 31.º lugar no Europeu, quase o mesmo resultado do Mundial, quando terminaram em 33.º.
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