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Festa e desgaste em 12 horas de viagem

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Por Eduardo Maluf
Atualização:

Torcedores e funcionários do aeroporto de Quito olhavam para os brasileiros, no momento do embarque, na noite de domingo, e diziam: "Escaparam de uma goleada." O mesmo destacou a mídia equatoriana ontem. A seleção, no entanto, não deu bola para os comentários e fez festa no voo de retorno ao Brasil. Um voo, aliás, para lá de desgastante, que levou cerca de 12 horas, o suficiente para sair de São Paulo e chegar a Paris. Não faltou pagode, sobraram brincadeiras. Até Ronaldinho, visivelmente abatido com mais uma fraca atuação, teve seus momentos de descontração. Mas os mais animados, claro, eram Julio Cesar pela atuação de gala, que evitou a derrota em Quito, e Júlio Baptista pelo gol. O ambiente perdeu intensidade à medida que a viagem ia se tornando cada vez mais desgastante. No fim, foram quase 12 horas dentro do avião: atraso na saída de Quito e problemas na chegada a Porto Alegre, já que o aeroporto estava fechado e, por isso, o comandante foi obrigado a seguir até Florianópolis e esperar pela abertura do local para ir à capital gaúcha. Tudo poderia ter sido mais simples e menos cansativo, se a CBF tivesse marcado o jogo com o Peru em local mais próximo do Equador, como as regiões norte e nordeste. Mas, por questões políticas, o levou para o sul, mais especificamente para o Estádio Beira-Rio. O motivo: sábado, o Internacional completa 100 anos de história.

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