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Fifa ignora protesto egípcio

Para entidade, gol do Brasil não teve ajuda da TV

Por Silvio Barsetti e Luiz Antônio Prosperi
Atualização:

O Egito reclamou de um suposto pênalti eletrônico, a Fifa desconsiderou o protesto e a seleção brasileira endossou a explicação da entidade: no lance polêmico da vitória do Brasil sobre o Egito por 4 a 3, anteontem, em Bloemfontein, o árbitro não recorreu a recursos de TV para dar o pênalti que definiu o placar. Ele teria sido informado por um dos bandeirinhas sobre a jogada - o zagueiro Al Muhamadi cometeu a falta ao interceptar a bola com o braço. Para o zagueiro Juan, os árbitros têm de se aperfeiçoar com mais treinamentos a fim de reduzir os erros. Ele não é favor da utilização da TV para a solução de dúvidas de jogo. "O futebol é bonito e desperta atenção também por isso, pela polêmica", declarou. "Os erros fazem parte e motivam o torcedor a discutir se houve o não o pênalti, essas situações." Juan fez uma ressalva: a de que ele quer e prefere sempre a lealdade. "Teria de ser marcado o pênalti de qualquer maneira. Senão, o maior prejudicado seria o Brasil." O auxiliar técnico de Dunga, o ex-lateral Jorginho, referendou a posição da Fifa e disse que todos na seleção brasileira já sabiam com antecedência que a arbitragem na Copa das Confederações faria uso do ponto - também um recurso eletrônico, no qual os assistentes se comunicam com o árbitro da partida. O zagueiro Al Muhamadi pode até ficar fora da Copa das Confederações por causa da simulação do pênalti. Ele não vai enfrentar a Itália na próxima rodada, para cumprir suspensão automática, e corre o risco de desfalcar o Egito também no confronto com os Estados Unidos. A Fifa deve julgar o caso até sexta-feira.

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