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Figurantes, Durval e Madson salvam estrelas

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Por Amanda Romanelli e Giuliander Carpes
Atualização:

Os meninos da Vila ficaram longe do brilho apresentado durante toda a fase de classificação do Campeonato Paulista. Mas, se ontem, dançaram no Morumbi, devem agradecer a componentes pouco lembrados na hora das criativas coreografias: o meia Madson e o zagueiro Durval.Se o setor defensivo do Santos já é pouco celebrado, que dirá o discreto zagueiro que foi contratado, no início do ano, junto ao rebaixado Sport. O baixinho Madson, por sua vez, perdeu espaço em um meio-campo criativo e que tem Paulo Henrique Ganso como maestro. Mas os dois, juntos, resolveram a partida em que o Santos, mesmo com um jogador a mais, era pressionado a todo instante por um valente São Paulo. Mas, ontem, o experiente defensor de 29 anos foi mais do que decisivo. Não só acertou a bola que deu a vitória por 3 a 2 aos 45 minutos do segundo tempo como foi, também, o responsável por receber a falta que originou o gol. "A minha intenção era passar pelo Miranda e cruzar para a área. Mas aí ele fez a falta", admitiu. Madson, reconhecidamente um bom batedor de faltas, postou-se diante da bola. Os dois protagonistas conversaram rapidamente antes da cobrança da penalidade. Engana-se, porém, que ali existia uma jogada ensaiada. "Bola parada é para bater entre a marca do pênalti e o goleiro", disse o meia, que ainda defendeu Rogério Ceni: "Ele não falhou. A bola é que foi milimétrica mesmo." Durval complementa a história. "Não tivemos uma grande conversa. Só falei para ele caprichar na cobrança. Só não imaginava que ele fosse caprichar tanto."Além de ter estado no lugar certo, na hora certa, o zagueiro Durval afirma que o Santos teve uma boa dose de sorte. "Fiquei feliz por ajudar, afinal, ganhávamos por 2 a 0 e sofremos o empate", admite. "Agora é caprichar mais e trabalhar. Queremos uma atuação melhor no segundo jogo."

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