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Fina anuncia novas regras para utilização de maiôs

Traje não pode cobrir pescoço e deve ter 1 mm de espessura máxima; exigências valem Mundial de Roma

Por AE
Atualização:

Arquivo/Reuters - 6/7/2008

Alguns modelos de uniformes que foram utilizados por japoneses na temporada passada e na Olimpíada

DUBAI - A Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou neste sábado uma série de regras para a utilização de maiôs de alta tecnologia, que tem ajudado os nadadores a quebrar mais de 100 recordes mundiais em pouco mais de um ano.

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Os recordes superados; entenda como funciona o maiô

As regras "revisam as exigências para a aprovação dos trajes de banho" e entram en vigência já para o Mundial de Natação de Roma, na Itália, a partir do dia 17 de julho.

A Fina estipulou que os maiôs não devem cobrir o pescoço do atleta e não podem se estender além dos ombros e dos tornozelos. Os trajes deverão ter uma espessura máxima de 1 milímetro e uma capacidade de flutuação restrita. Os trajes também não poderão ser feitos sob medida para cada atleta.

O debate sobre as mudanças nas regras que definem a utilização dos maiôs surgiu há cerca de um ano, devido ao grande efeito dos trajes que passaram a contar com a aplicação de alta tecnologia, como o LZR Racer, da Speedo, produzido com a ajuda da Nasa.

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Desde que o maiô foi lançado, em fevereiro de 2008, 108 recordes mundiais foram quebrados, principalmente durante os Jogos Olímpicos de Pequim. "A Fina quer lembrar que o esporte deve ser fundamentado essencialmente no desempenho físico do atleta", avisou a entidade.

"A Fina reitera que continuará vigiando a evolução dos equipamentos esportivos com o objetivo principal de manter a integridade do esporte". A partir de 2010, a entidade só reconhecerá recordes mundiais obtidos com maiôs aprovados previamente.

BLOCOS DE PARTIDA

Na sexta-feira, a Fina decidiu não adotar os novos modelos de blocos de partida no Mundial de Desportos Aquáticos, semelhantes às usadas nas largadas do atletismo.

"Não teremos em Roma as plataformas com apoio para colocar um pé atrás porque somente algumas federações, como a da França, conseguiram obtê-las. É a única razão para a anulação da decisão", explicou o diretor executivo da Fina, Cornel Marculescu. "No Mundial (de 17 de julho a 2 de agosto) usaremos as mesmas plataformas utilizadas nas provas dos Jogos de Pequim", afirmou.

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