13 de julho de 2011 | 00h00
Um dia após atacar publicamente o vice-presidente Roberto Frizzo, Kleber voltou ontem à Academia de Futebol para dar sequência ao tratamento da lesão na coxa esquerda.
O time treinou de manhã e à tarde, mas o atacante não foi a campo em nenhum dos dois períodos. Fez apenas fisioterapia e um trabalho de fortalecimento muscular, longe da imprensa.
Quem acompanhou as atividades disse que Kleber aparentava estar tranquilo e chegou até a brincar com os outros jogadores - ele já havia dito que não tinha problema com o grupo, mas disse também que com a diretoria sua relação era "péssima".
Reunião. O presidente Arnaldo Tirone volta amanhã da Argentina e até sexta-feira deve se reunir com Kleber para a acabar de vez com as polêmicas envolvendo o jogador e o seu vice.
Para o empresário do atacante, Giuseppe Dioguardi, a questão já está resolvida. "Por enquanto ninguém nos procurou para falar nada. Para nós, nada mudou. O Kleber já falou tudo o que tinha para falar e vai continuar tratando da sua lesão na coxa esquerda. Nunca pedimos um centavo de aumento. Quando ele estiver pronto, vai jogar."
Com a desistência do Flamengo, Tirone se vê livre da necessidade de oferecer aumento a Kleber - pelo menos até surgir uma nova proposta.
Diretores próximos ao presidente defendem até que o jogador seja punido por ter se recusado a jogar no domingo. A tendência, no entanto, é de que o atleta não sofra nenhuma sanção.
"Não vejo motivos para que a direção resolva multar ou punir o Kleber de qualquer outra forma. Isso não nos preocupa", desdenhou Dioguardi.
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