A diretoria do Flamengo anunciou ontem que multou o goleiro Bruno, o meia Marcinho e o atacante Diego Tardelli em 20% dos seus salários, pelo envolvimento em uma festa em Minas Gerais, após o empate por 1 a 1 com o Atlético-MG, na quarta-feira, que terminou em confusão e registro policial. Duas garotas de programa alegaram que foram agredidas pelo meia Marcinho. A diretoria só não puniu o goleiro reserva Paulo Victor, que também participou da festa, porque ele não foi relacionado para a partida contra os mineiros e estava de folga. Outra medida radical foi tomada: a partir de agora, nenhum jogador será liberado para sair da concentração durante as viagens. "Senti-me traído. Eles mentiram. Disseram que iriam se encontrar com parentes e, na verdade, não foram", declarou o vice-presidente de Futebol do Flamengo, Kléber Leite. "Isso aqui não é uma orgia", prosseguiu, garantindo que fatos "isolados" como esse não vão se repetir. "O assunto está encerrado. Nenhum jogador falará mais sobre isso", avisou. O técnico Caio Júnior disse ter ficado decepcionado com o incidente, mas não acredita que isso vai atrapalhar o desempenho do Flamengo no Campeonato Brasileiro, no qual é líder. "Ficamos ainda mais fortes.?? Bruno admitiu que errou e pediu desculpas à torcida, aos companheiros, à diretoria e ao técnico Caio Júnior. "Não tenho que inventar histórias." Aos dirigentes, Marcinho negou que tenha agredido as garotas de programa. Ele não deu entrevista.