26 de junho de 2010 | 00h00
A expectativa por atletas que fizessem mais de um gol demorou a ser desfeita. Durou exatos seis dias e 17 jogos. Apenas na 2.ª rodada, dia 16, na vitória do Uruguai contra a África do Sul por 3 a 0, é que o atacante Diego Forlán inaugurou para a liderança isolada, com dois gols. Até então, 25 gols haviam sido marcados por 25 jogadores diferentes.
O "privilégio" de Forlán, porém, durou pouco tempo. No dia seguinte, o argentino Gonzalo Higuaín deixou o vizinho sul-americano para trás. Na goleada de sua seleção contra a Coreia do Sul, por 4 a 1, dia 17, marcou três gols.
Desde então, os gols têm saído de maneira descentralizada. Os 101 tentos marcados até ontem, no encerramento da primeira fase, são de 82 atletas diferentes. E, para que Higuaín saísse da artilharia isolada, foram necessários 18 jogos e seis dias.
Somente na 3.ª rodada é que Robert Vittek, da Eslovênia, alcançou o argentino. O atacante de 28 anos, que atua no Ankaraguçu, da Turquia, foi determinante para que a sua seleção sacramentasse a eliminação da Itália. Ele marcou dois gols na vitória por 3 a 2, anteontem. "É claro que estou orgulhoso, mas estou ainda mais feliz pelo time", disse o artilheiro sobre a primeira participação de seu país em Mundiais.
Ontem, o espanhol David Villa completou o trio goleador. O atacante, que já tinha feito os dois gols da vitória contra Honduras, abriu caminho para o triunfo por 2 a 1 contra o Chile. "Temos sorte de contar com um atacante que sempre está no lugar certo e tem uma grande técnica para finalizar", elogiou o técnico Vicente del Bosque.
Dois brasileiros. Luís Fabiano e Elano estão à espreita da artilharia. Junto com outros nove jogadores, ambos já marcaram duas vezes. Apenas seis desta, além dos brasileiros, continuam no Mundial: Forlán (Uruguai), Honda (Japão), Gyan (Gana), Tiago (Portugal), Jung-Soo (Coreia do Sul) e Donovan (EUA).
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