Mariana Pajón é ídolo nacional na Colômbia, campeã olímpica de ciclismo BMX nos Jogos de Londres e tem diversos títulos mundiais. Mas, assimo como conquistas nas pistas, também coleciona quedas, arranhões e fraturas.
Ela já quebrou ossos 18 vezes, mas toda vez que cai, levanta e prova ser muito superior às outras adversárias. “Amo o que faço e por isso me arrisco. Nunca tive medo. A sensação que tenho antes de sair é o que importa, e sempre penso que vou me divertir.”
Aos 23 anos, ela é um fenômeno do esporte. É reverenciada pelas adversárias e percorre a pista de BMX com uma facilidade indescritível. Quando era mais nova, recebeu o apelido de ‘Formiga Atômica’ e faz jus a isso nas competições internacionais. “Esse apelido surgiu em 2004, no Campeonato Mundial. Corri com 13 anos em uma categoria de 18. Eu era muito pequena e enfrentava atletas bem maiores. Por isso passaram a me chamar assim.”
A atleta da Colômbia entende a responsabilidade que tem em ser ídolo em seu país, e espera deixar um legado para as próximas gerações. “Sempre penso que um verdadeiro campeão é aquele que não ganha apenas medalhas, mas que dá exemplo dentro de seu país. Isso é mais importante. Temos de mostrar ao mundo o que é a Colômbia e o que somos capazes de fazer.”
Mariana Pajón criou um projeto social em seu país para ajudar as crianças e mostrar a importância da atividade esportiva na formação do cidadão.
“Tive muitas oportunidades e muitas coisas na vida, não posso reclamar. Lutei muito também. E sei que muitas crianças e jovens na Colômbia têm sonhos também, por isso quero ajudá-las. Tenho essa fundação que hoje foca no BMX e também ajuda o país. Para mim é um orgulho muito grande ser uma referência e poder representar bem as cores do meu país.”