
30 de novembro de 2010 | 00h00
BELGRADO
A França se prepara para uma verdadeira guerra a partir de sexta-feira, quando enfrenta a Sérvia na luta por seu décimo título na Copa Davis. A equipe já está em Belgrado, onde serão realizados os jogos decisivos e, apesar de desfalcada de Jo-Wilfred Tsonga, acredita que pode surpreender os adversários, comandados por Novak Djokovic, e a apaixonada torcida local com Gael Monfils e Michel Llodra como protagonistas.
Apesar de jogar fora de casa e ter como adversários um dos melhores jogadores da temporada, os franceses são só confiança. "Não tememos ninguém. Sabemos quão bons são Djokovic e os outros rapazes da Sérvia", diz o capitão francês Guy Forget. "E também sabemos que, quando se joga de visitante, a atmosfera pode ser difícil e temos de estar prontos para isso. Vão ser partidas duras, e estamos ansiosos para jogá-las", complementou.
Apoio. No momento de pressão a união é fundamental tanto que, apesar de lesionado, Tsonga viajou para Belgrado a fim de apoiar os companheiros. O time vem embalado por vitórias acachapantes por 5 a 0 sobre a Espanha, nas quartas de final, e Argentina, na semifinal. A Sérvia teve mais trabalho para chegar à decisão: eliminou a Croácia por 4 a 1 nas quartas e a República Checa por 3 a 2 nas semifinais.
Os franceses, no entanto, terão motivos para respirar mais aliviados. Os organizadores da final da Davis diminuíram a capacidade de público para a final. Contra os Checos, 18 mil torcedores que estiveram nas arquibancadas, mas a decisão será acompanhada por apenas 15 mil pessoas, a maior parte convidados dos patrocinadores da competição.
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