PUBLICIDADE

Publicidade

Georgette "libera" Daniele Hypólito

Por Agencia Estado
Atualização:

?Cansada de guerra?, a técnica do Flamengo, Georgette Vidor, informou nesta sexta-feira ter pedido a Daniele Hypólito que passe a treinar definitivamente em Curitiba, após a terceira etapa da Copa do Mundo de Ginástica, que vai até domingo, no Rio. Durante o ano passado, Georgette e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBGin) protagonizaram uma disputa para ter a atleta trabalhando em suas dependências, o que influiu negativamente em seu rendimento esportivo. ?Ela (Daniele) diz que voltou ao Rio por causa da família, mas a gente nem sabe qual foi o real motivo?, disse Georgette. ?Não tenho como questionar o trabalho da Confederação, que está maravilhoso e indo bem. Contra resultados não tem argumentos, a não ser aplaudir.? Daniele não quis fazer qualquer comentário sobre sua ida para Curitiba. Limitou-se a informar que falará sobre o seu futuro após a Copa do Mundo. Apesar de ter liberado Daniele, Georgette não desistiu de trabalhar com a ginástica. Pelo contrário, a treinadora e deputada estadual agora tem por meta preparar as atletas para a disputa dos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. ?Somente terei condições de preparar essas meninas se receber novos aparelhos. Não precisa ser um conjunto completo?, reivindicou a treinadora. ?Acho uma hipocrisia quando falam em criar um centro de treinamento no Riocentro, que é longe de tudo. Temos o Flamengo que já trabalha com ginastas há muito tempo.? Para Georgette, a montagem de um novo centro de treinamento ?agora? não permitiria revelar atletas para o Pan-Americano no Rio. De acordo com a técnica, é preciso dar continuidade ao trabalho desenvolvido no Flamengo. ?Caso não receba novos aparelhos, terei de encerrar o que faço no Flamengo. Terceirizo aquilo tudo no clube e acabo com a ginástica no Rio?, frisou Georgette. ?Nosso trabalho não é de hoje. Dos seis ex-atletas que carregaram a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, cinco foram feitos no Flamengo.?

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.