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Giba, tudo certo para o casório com Pirv

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Por Agencia Estado
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Jogador da Seleção Brasileira de Vôlei, Giba sempre soube como lidar com problemas: o primeiro deles, e o mais grave, foi curar-se de uma leucemia aos 6 anos. Depois, ainda criança, caiu de uma árvore e quase perdeu o braço. Recuperado do escândalo mais recente - de doping por maconha, no fim de 2002 - garante que está muito feliz dentro e fora da quadra. No dia de Natal, se casará com Cristina Pirv na Transilvânia, na Romênia, país onde nasceu a namorada, que também joga vôlei na Itália. Giba fala sobre sua vida à Agência Estado. AE - O que representou a temporada de 2003 para você? Giba - Foi um ano lindo. Ganhamos tudo, exceto os Jogos Pan-Americanos de São Domingos. Mas os objetivos, que eram vencer a Liga Mundial e a Copa do Mundo, foram cumpridos. É uma satisfação enorme estar no grupo que conquistou o único título que faltava, no Japão. Além disso, todos do time estão jogando bem. Não tem vaidade nenhuma. Quando alguém não está legal não acha ruim ser substituído por outro. AE - O que foi mais marcante na temporada? Cada título tem seu diferencial, mas o importante foi darmos cada passo de uma vez. Acho que o mais importante foi este último título. AE - Como vai ser chegar à Olimpíada de Atenas/2004 como favorito ao ouro? Sabemos que chegamos a este nível e temos o respeito dos outros times. Mas até a Olimpíada ainda tem muita coisa, como a Liga Mundial, que é uma competição importante. Até lá, todos os times devem crescer. Mas todos sabem que a marca principal do técnico Bernardinho é nunca estacionar. Se pararmos, com certeza vão ganhar da gente. Por isso, teremos de treinar mais e mais. AE - O que mudou em você, da Olimpíada de Sydney/2000 a Atenas/2004? A experiência e a cabeça. Eu tinha 23 anos. Hoje, tenho mais tranqüilidade para trabalhar, principalmente porque meu lado afetivo, familiar, está maravilhoso. Cresci muito ao lado da Cristina, que me dá todo apoio que preciso. AE - Bernardo Rezende é o melhor técnico com quem você já trabalhou? Essa pergunta é muito difícil de ser respondida. Todo técnico tem uma característica particular. O Bernardo tem aquela coisa de que trabalhando se chega a algum lugar. E não é só ele, mas toda a comissão técnica é vencedora. Desde o Bernardo até a Roberta, que faz nossas estatíticas. AE - E quanto ao seu casamento com a Pirv? Estamos juntos desde janeiro deste ano, mas a gente já se conhece desde 1999, quando jogávamos no Minas. Só que ela era noiva e eu também não estava solteiro. No começo deste ano nos encontamos, solteiros. E aconteceu. Nosso namoro se fortaleceu porque logo no começo ela me ajudou demais com aquele problema no fim do ano passado (quando foi pego por doping de maconha e levou suspensão de nove jogos). Nas dificuldades é que vemos quem realmente gosta da gente. Vamos casar na Transilvânia, no dia 25.

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