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Grupo hacker revela que Phelps usou substância proibida para cavalos

Maior medalhista olímpico teria feito uso de gabapentina, usada em tratamento de epilepsia em humanos, antes dos Jogos do Rio

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Por Redação
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O grupo hacker Fancy Bear divulgou em sua página uma nova leva de supostos documentos retirados do sistema da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Nos dados, chama a atenção o nome do nadador Michael Phelps, que teria feito uso da substância gabapentina. O remédio é utilizado para tratamento de epilepsia em humanos, mas seu uso é proibido para cavalos pela Federação Internacional de Esportes Equestres.

Maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos, com 23 ouros, além de três pratas e dois bronzes, o norte-americano teria usado três doses do medicamento no dia 13 de abril de 2016, durante a disputa de uma das sete etapas do tradicional Arena Pro Swim, nos Estados Unidos. O atleta, já aposentado, nunca informou qualquer problema de epilepsia durante sua carreira e ainda não se posicionou sobre assunto.

Hackers acusam Phelps de usar remédio proibido para cavalos em documento retirado do sistema da Wada Foto: Reprodução

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A primeiro grande ataque dos hackers russos ao sistema da Wada ocorreu em setembro do ano passado. Registros revelaram o consumo de substâncias que são proibidas pela entidade, mas liberadas desde que haja necessidade médica. A lista contava com nomes de destaque no esporte mundial como a ginasta Simone Biles e as tenistas Serena e Venus Williams.

Dona de quatro ouros na Olimpíada do Rio, Biles afirmou na época que usou as medicações para tratar do déficit de atenção e hiperatividade. "Eu tenho DDA (déficit de atenção e hiperatividade) e tomo medicamentos para isso desde criança. Por favor saibam, eu acredito no esporte limpo, sempre segui as regras e vou continuar, pois fair play é crítico para o esporte e muito importante para mim".

O grupo está divulgando as informações sob alegação que a Wada permite uma espécie de "doping regularizado" no esporte. Após a revelação dos primeiros casos, a entidade afirmou através do diretor-geral Olivier Niggli que "esses atos criminosos estão comprometendo muito o esforço da comunidade antidoping mundial para restabelecer a confiança na Rússia".

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