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Gustavo Borges busca apoio da ciência

De volta ao Pinheiros, o nadador pensa em como poderá levar sua carreira o mais longe possível. De preferência até os Jogos Olímpicos de Atenas.

Por Agencia Estado
Atualização:

O nadador Gustavo Borges, de 2,03 metros, um especialista no estilo livre, aos 29 anos, pensa em como poderá levar sua carreira o mais longe possível. De preferência até os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Gustavo, feliz por ainda estar "ensinando à molecada como se nada", busca ajuda científica e técnica para chegar até a Grécia, com chance de ganhar medalha. Hoje, Gustavo anunciou sua volta ao Pinheiros, clube que defendeu dos 17 anos até 1998, quando foi para o Rio. A saída de Gustavo consolida a falência do projeto olímpico do Vasco. Gustavo esteve na Bélgica, após a etapa da Copa do Mundo de Piscina Curta (25 metros) em Paris, para fazer testes de lactato com um fisiologista e obter uma avaliação científica de seus treinos. Gustavo, que está treinando com o técnico Alberto Silva há 1,5 ano (nadava no Projeto Acqua, em São Paulo, apesar de competir pelo Vasco), continuará o trabalho, agora no Pinheiros. No caminho até Atenas, terá vários torneios importantes, como o Mundial de Piscina Curta, em Moscou, em abril, e o Pan-Americano de Santo Domingo, em 2003. "A meta é ir à Atenas, mas com a certeza de estar apto a disputar uma medalha. Fui a três Olimpíadas e ganhei quatro medalhas. Nada está fácil para mim e a cada meta cumprida vou reavaliar. Tudo dependerá dos resultados dos próximos dois anos." Aos poucos, a força do esporte paulista, desmantelada pelas ofertas de salários milionários, mas não pagos, do Vasco, é retomada. O Pinheiros, que tem 17 modalidades, pode reforçar ainda mais o seu time de elite, com o orçamento de R$ 8 milhões por ano, 10% para natação. Gustavo, que vai ser pai de uma menina em maio - já tem Gustavinho com a ex-nadadora espanhola Barbara -, tem a vida estruturada em São Paulo e, por isso, disse que é bom voltar a competir por um clube paulista. Evitou fazer críticas ao Vasco. Admitiu que deixou de receber salários, mas não revelou o valor do calote. "Fico triste por começar de um jeito bom e sair de outro ruim. Mas o apoio que me deram nos dois primeiros anos supre os problemas que tive."

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