PUBLICIDADE

Publicidade

Há 1 ano, a glória em Pequim

Cielo não parou no ouro olímpico e busca seu limite

Por Valeria Zukeran
Atualização:

Um ano foi o tempo que César Cielo levou para promover uma reviravolta em sua vida. No dia 15 de agosto do ano passado, o nadador encantava o Brasil e o mundo ao conquistar a medalha de ouro nos 50 metros livre da Olimpíada de Pequim. O feito já seria o suficiente para garantir ao atleta o posto de maior nadador da história do Brasil, mas ele não se contentou em usufruir dos louros da glória. E esta atitude o levou ao bicampeonato mundial e ao posto de maior velocista da atualidade. O aniversário de um ano do ouro em Pequim será celebrado sem pompa. Depois de uma semana de festas e homenagens pelo ouro nos 50 e 100 metros livre no Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos de Roma, Cielo (que fica no Brasil pelo menos até o fim do ano) resolveu pegar firme nos treinos - dois períodos no Clube Pinheiros. O objetivo é o Torneio José Finkel, no início do próximo mês, em Florianópolis. O nadador determinou: fora compromissos publicitários com patrocinadores, eventos como participações em programas de TV ou entrevistas estão vetados para não atrapalhar os treinos. Cielo não falou em bater o recorde mundial dos 50 metros livre no Finkel, mas também não negou que ser o mais rápido do mundo nessa prova ainda é uma meta. "Talvez tenha sido bom não ter batido o recorde (20s94, do francês Fred Bousquet), pois tenho incentivo para as próximas competições", disse o nadador no Mundial. O supervisor da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e integrante do corpo técnico da Federação Internacional de Natação (Fina), Ricardo de Moura, disse que Cielo já é observado por outros nadadores, que começaram a imitar o seu estilo peculiar. "Nunca vi tanto nadador se batendo antes de ir para a piscina (um ritual do brasileiro antes das provas) do que neste Mundial."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.