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Henrique e Kleber ficam 15 dias fora

Por Daniel Batista
Atualização:

A empolgação e confiança adquiridas com a vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, na quarta-feira, ontem deu lugar a preocupação para Gilson Kleina. O zagueiro Henrique e o atacante Kleber desfalcam o time por 15 dias e, mais do que a ausência, o que preocupa o treinador é quem poderá substituí-los. Com os dois, chega a cinco o número de atletas em condições de serem titulares que estão machucados. Os outros são o volante Souza, o meia Valdivia e o atacante Maikon Leite. O pior é que, se a previsão de 15 dias se confirmar, Henrique e Kleber desfalcam o Palmeiras contra Santos, Mirassol, Linense e Tigre, jogo decisivo para o time alviverde se manter na briga pela classificação para a Libertadores. O jogo contra os argentinos é dia 2 de abril, daqui a 12 dias. A situação mais preocupante é na defesa. Capitão e líder de um grupo com tão poucos jogadores experientes, Henrique era importante não só na marcação como na saída de jogo. Sem ele, o treinador terá de optar por André Luiz, que ainda não está em condições físicas ideias, mas que entrou contra o Botafogo e jogou bem, ou por Maurício Ramos, que não passa segurança. Vilson, que até o jogo contra o São Caetano atuava como volante, continuará na zaga. Se individualmente o desfalque mais sentido é o de Henrique, taticamente o sofrimento é com Kleber. O treinador fatalmente terá de mexer no esquema tático de que tanto gostou, já que o único atacante de área que pode ser utilizado é o jovem Caio, que não conseguiu aproveitar as poucas chances que teve. Kleina pode colocar Vinícius no time ou até escalar mais um meia e voltar a jogar no 4-5-1 como fez no período em que Barcos deixou o clube e Kleber ainda não havia chegado. Em relação aos outros machucados, quem está perto do retorno é o volante Souza. A partir da semana que vem ele começa a fazer exercícios físicos e treinar com bola. A previsão é de que dentro de uma semana esteja em condições de jogo. Ontem, ele já correu no campo. O atacante Maikon Leite fica mais duas semanas no estaleiro e o meia Valdivia cerca de três.

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