Hortência: ''basquete não perdoa falhas''

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Por Redação
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Na avaliação da ex-jogadora Hortência, o principal fator para a derrota do Brasil foi o nervosismo. "A seleção até que estava marcando bem. Não é normal o Nowitzki marcar 20 pontos, a média dele é 35", exagerou a comentarista do Sportv. "O basquete é um esporte muito dinâmico, que não perdoa falhas", analisou. "Não se pode ter altos e baixos num jogo tão importante como esse, que valia uma vaga para a Olimpíada", emendou a ex-atleta, campeã mundial em 1994 e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996. Ontem, o time comandado pelo espanhol Moncho Mosalve teve um "apagão" no fim do segundo quarto e permitiu que os alemães abrissem uma grande vantagem. Faltando menos de três minutos para o intervalo, o jogo estava parelho - o Brasil perdia por 31 a 26, diferença muito pequena no basquete. Mas aí os brasileiros permitiram que a Alemanha anotasse 14 pontos em seqüência, sem nenhuma cesta do Brasil. O placar ao fim do segundo quarto mostrava 45 a 26 para a Alemanha. "Se você fica sem ação durante dois minutos e meio, isso é a morte no basquete", definiu Hortência. Para ela, a ausência dos jogadores que atuam na NBA também atrapalhou o Brasil. Antes do Pré-Olímpico Mundial, na Grécia, pediram dispensa da seleção os pivôs Nenê, Anderson Varejão e Paulão, além do armador Leandrinho Barbosa e do ala Guilherme Giovannoni.

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