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Itália bate EUA no embalo da ''vuvuzela''

As cornetas sul-africanas soavam a cada gol italiano na virada por 3 a 1

Por Silvio Barsetti
Atualização:

Dois jogadores de sobrenome bem conhecido entre os brasileiros decidiram o confronto entre Itália e Estados Unidos, ontem à noite, em Pretória. Giuseppe Rossi, duas vezes, e Daniele De Rossi marcaram os gols da atual campeã do mundo na vitória por 3 a 1 sobre os americanos, no complemento da primeira rodada válida pelo Grupo B da Copa das Confederações. A vitória da Itália alegrou os sul-africanos, muitos deles com cornetas (vuvuzelas, no dialeto zulu) que provocam ruídos incessantes, e até dramáticos, para quem não levou protetores de ouvido ao Estádio Loftus Versfeld. A aflição parecia aumentar conforme o frio se intensificava e o jogo não acabava. Giuseppe e Daniele não são parentes de Paolo Rossi, o algoz do Brasil no Mundial de 1982. Jogaram, porém, um futebol de alto nível. "Dedico a atuação à minha família", disse Giuseppe Rossi. Ele mudou a história da partida, numa substituição muito bem feita por Marcello Lippi. A Itália perdia por 1 a 0, gol do habilidoso Landon Donavan, em cobrança de pênalti. Apenas três minutos depois de entrar na vaga de Gattuso, Rossi chutou com força e categoria de fora da área para empatar. De Rossi fez o segundo gol, com a ajuda do zagueiro adversário Onyewu. E Rossi, já nos acréscimos, fez outro bonito gol ao completar de primeira um passe de Pirlo. A cada gol da Itália, vale ressaltar, o som das vuvuzelas parecia ecoar por Pretória. O time dos Estados Unidos jogou com um atleta a menos desde os 32 minutos do primeiro tempo, quando Ricardo Clark foi expulso por falta em Gattuso. Até então, estava melhor que a Itália, notadamente pelas atuações de Donavan, o maior artilheiro da seleção americana, agora com 40 gols, e do atacante Altidore, do Villarreal - um meio termo, pelo futebol e porte físico, entre Obina e o camaronês Eto?o.

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