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Jadel aponta seus próprios erros

Por Agencia Estado
Atualização:

O brasileiro Jadel Gregório é o quinto do mundo no salto triplo, uma posição de honra na elite do atletismo. Jadel, de 22 anos, deixou a pista do Stade de France comemorando a colocação - saltou 17,11 metros - e a regularidade na temporada, mas ainda sonhando ?acertar as passadas" para evoluir e seguir no mesmo alto nível dos rivais que enfrentou no 9° Mundial de Atletismo de Paris. O suéco Christian Olsson, com um salto de 17,72 metros, confirmou sua supremacia na prova para ficar com a medalha de ouro. Olsson, de 23 anos, é apontado como sucessor do britânico Jonathan Eduwards, que deixa o atletismo, aos 37 anos, com a 12ª e última posição nesta segunda-feira, mas ainda dono do recorde mundial da prova, com a marca excepcional de 18,29 m, feita em 1995. Edwards torceu o tornozelo no Grand Prix de Londres, há duas semanas - ?todos sabiam que eles estava machucado", disse Jadel. O atleta, de cabelos brancos, deixou a pista chorando e aplaudido. A medalha de prata foi ganha pelo cubano Yoandri Betanzos (17,28), o mesmo que tirou o ouro de Jadel no último salto nos Jogos Pan-Americanos de São Domingos, e a de bronze, com Leavan Sands, de Bahamas (17,26 m). O quarto colocado, à frente de Jadel, foi outro cubano, ainda juvenil. Daivd Giralt saltou 17,23 m e mostrou que Cuba continua fazendo escola nos saltos. ?Estou contente com o resultado, mas ainda estou cru na prova", observou Jadel, que vê defeitos na sua técnica de salto. Mas o triplista comemorou a regularidade na temporada. ?Foram dez competições em que consegui saltar acima dos 17 metros. Quero treinar melhor a técnica, acertar as passadas, para subir ainda mais no nível mundial, o que não é fácil, uma vez que já ficou provado que tenho cada vez mais rivais, como o cubano (Giralt)." Hudson de Souza, campeão pan-americano nos 1.500 e 5.000 metros, deixou o Stade de France nesta segunda-feira aborrecido com seu desempenho. Não foi à final dos 1.500 metros, entre os 12 melhores, por um erro na corrida. ?Levei um ´caixote´ (ficou preso na raia de dentro) faltando uns 800 metros e não consegui sair. Alguém entrou na minha frente, dei uma pisada na grama, fora da pista. Tentei sair do caixote, retomar a corrida, mas não foi possível. Fiquei decepcionado porque eu estava me sentindo bem e acreditava que poderia ir à final." A barreirista Maíla Machado ficou em 24° nas eliminatórias dos 100 metros com barreiras.

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