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Jamaicanos são atração na Inglaterra

Usain Bolt, recordista mundial, e um de seus principais rivais, Asafa Powell, se encaram no Super GP de Londres

Por LONDRES
Atualização:

Faz quatro anos que uma pequena ilha caribenha, de 3 milhões de habitantes, assombra o mundo do atletismo. A Jamaica sempre produziu velocistas de talento, mas ter recordistas mundiais nos 100 m é algo recente. Começou com Asafa Powell, em 2005, e teve continuidade com Usain Bolt, dono da atual melhor marca. Dois fenômenos, amigos e rivais, que se enfrentarão hoje, na principal prova do primeiro dia do Super GP de Atletismo de Londres. Powell foi o último a derrotar Bolt. A façanha foi no GP de Estocolmo, em julho de 2008. Os compatriotas devem protagonizar um dos mais esperados duelos do Mundial de Berlim, em agosto. "É algo que o esporte não vê há muito tempo. Acho que será como uma luta entre Tyson e Holyfield." Hoje com 26 anos, Powell se tornou um fenômeno, tal como Bolt, em 14 de junho de 2005, quando marcou 9s77. Melhorou o tempo em três centésimos dois anos depois. Até que Bolt, em 31 de maio de 2008, roubou-lhe o recorde, ao atingir 9s72. E foi além: em agosto passado, na Olimpíada de Pequim, venceu os 100 m em 9s69. O velocista garante que ele e Bolt, apesar da rivalidade, são amigos. "Conheço Usain há muito tempo. A diferença é que agora ele é muito mais famoso." Juntos, ganharam o ouro olímpico no revezamento 4 x 100 m de Pequim. EM CASA Bolt vai competir em "casa", já que vive e treina em Londres. Ao contrário do que disse antes do GP de Paris, semana passada, quando prometeu algo especial, mas não cumpriu, o velocista foi mais humilde. "Tenho de melhorar até Berlim, especialmente a minha largada nos 100 metros." E a rivalidade pode ajudá-lo nisso. "Fico feliz em saber que alguém vai me desafiar. Isso é bom para o esporte." A prova inglesa ainda terá destaques como a russa Yelena Isinbayeva (salto com vara), o cubano Dayron Robles (110 metros com barreiras) e a croata Blanka Vlasic (salto em altura).

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