A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) anunciou nesta quinta-feira a suspensão do armador Jaqson por uso de doping. O jogador pegou um gancho de um ano após o exame antidoping realizado antes dos Jogos Olímpicos de Pequim, que indicou a presença de maconha na sua amostra. No entanto, a punição foi reduzida pela metade devido ao fato de o atleta não ser profissional e ser primário, o que totaliza um prazo de 180 dias. A suspensão passou a contar em 13 de agosto, data de suspensão preventiva imposta pela CBHb. Jaqson faria parte da seleção brasileira que disputou os Jogos Olímpicos, mas foi cortado no dia 4 de agosto após a divulgação do resultado do exame. "Ele foi punido com um ano, mas, de acordo com as leis brasileiras, o jogador de handebol não é considerado profissional, então acabou pegando seis meses", disse Manoel Luiz Oliveira, presidente da CBHb. O dirigente afirmou que a entidade fará um controle maior e haverá um aumento no número de avaliações preventivas. "Nas principais competições, passaremos a fazer avaliações preventivas e nesta, feita antes do Jogos, o exame para o Jaqson deu positivo. Imediatamente tomamos as providências cabíveis", disse. Apesar da punição, Oliveira afirmou que tem muito carinho por Jaqson, a quem considera "como um filho". "Eu, pessoalmente, tenho grande apreço por ele. Antes, nós nunca tínhamos passado por nenhum problema com o Jaqson e em competições pelo Brasil as crianças sempre o admiraram muito. Eu tenho um afeto muito grande por ele, e senti o ocorrido como se fosse com o meu filho", afirmou. Segundo comunicado divulgado pela federação, será implantado um programa que incluirá "exames preventivos nas principais competições organizadas pela entidade e palestra para conscientização dos atletas, inclusive nas seleções de base".