Publicidade

Brasil fica sem medalha no último dia do Grand Prix de Havana

Judocas acumularam quatro medalhas nos dois primeiros dias

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O judô do Brasil acabou ficando sem medalhas no dia final de disputas do Grand Prix de Havana, neste domingo, em Cuba. Após acumular quatro medalhas ao total nos dois primeiros dias de competição, o País não conseguiu subir ao pódio com os judocas Rafael Silva, o Baby, e Maria Suelen Altheman, ambos da categoria peso-pesado. Entre eles, Baby foi superado pelo cubano cubano Alex Mendoza já em sua primeira luta, depois de levar um shido no Golden Score. Essa foi, por sinal, a primeira competição do brasileiro desde quando ele se afastou por cerca de seis meses dos tatames por causa de uma lesão no tendão do músculo peitoral direito - o fato lhe custou a ausência nos Jogos Pan-Americanos e no Mundial do ano passado. Medalhista de bronze na Olimpíada de Londres, em 2012, e de prata no Mundial de 2013, no Rio, Baby já estreou direto na segunda rodada de disputa de sua categoria (para lutadores de mais de 100kg) neste domingo. E logo de cara deu adeus à competição ao acabar batido por um dos judocas da casa.

​Maria Suelen Altheman fica em quinto no último dia em Havana Foto: Divulgação

Desde a prata no Mundial de 2013, no Rio, Rafael Silva participou de nove eventos do Circuito Mundial e foi ao pódio em oito. Mas, por praticamente não ter lutado em 2015, já aparece atrás de David Moura tanto no ranking mundial (é 14.º, enquanto o rival está duas posições acima) quanto no ranking olímpico (aparece no 20.º lugar, mas David é 15.º), sendo que apenas um destes atletas na categoria pesado poderá representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Já Maria Suelen Altheman, que também estreou direto na segunda rodada de sua chave neste domingo, abriu sua campanha em Cuba vencendo Emileidy Lopez, do Chile, por ippon, e assim garantiu vaga nas quartas de final. Em seguida, porém, sofreu uma doída derrota para a cubana Idalys Ortiz, campeã olímpica e mundial, sendo que as duas se reencontraram depois de terem se enfrentado na disputa pelo ouro Mundial de Chelyabinsk de 2014. Neste novo embate, a brasileira conseguiu fazer a cubana receber três punições da arbitragem, mas acabou levando um shido a mais que Ortiz e foi derrotada. Assim, caiu para a repescagem para no máximo brigar por um bronze. Ela iniciou bem este objetivo ao superar a ucraniana Iryna Kyndzerska, que foi imobilizada pela brasileira até sofrer o ippon. Depois, porém, na luta que valeu o lugar no pódio, Maria Suelen foi superada no final do combate pela mexicana Vanessa Zambotti, que triunfou pela vantagem de um yuko. Assim, a brasileira terminou o Grand Prix de Havana em quinto lugar e o Brasil fechou mesmo a competição com quatro medalhas, sendo duas de ouro com Sarah Menezes e Eric Takabatake e outras duas de bronze com Rafaela Silva e Maria Portela. Depois da disputa em Havana, a seleção brasileira voltará a competir no Circuito Mundial já no próximo final de semana, quando ocorre o Aberto Europeu de Sofia, na Bulgária, nos dias 30 e 31 de janeiro. E, já em seguida, nos dias 6 e 7 de fevereiro, acontece o Grand Slam de Paris.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.