13 de julho de 2011 | 00h00
Titular do Brasil na Copa de 2010 e um dos mais experientes da seleção, Julio Cesar rechaçou com veemência a hipótese de que o grupo esteja "rachado" entre novatos e mais velhos.
O goleiro defendeu a cobrança feita na véspera pelo zagueiro Lucio à equipe, na qual pediu vibração, empenho e respeito à camisa da seleção.
Mas Julio reiterou que as declarações do colega eram extensivas a todos. "O Lucio foi muito feliz ao se manifestar. Ele não puxou a orelha de ninguém, até porque todos aqui são profissionais e estão no mesmo barco."
O tema foi o preferido do goleiro durante entrevista ontem no Hotel Sofitel, local da concentração da seleção em Los Cardales.
O jogador da Inter de Milão se antecipou aos repórteres e disse que seria leviano direcionar o recado a "Neymar, Ganso e Lucas, entre outros mais jovens".
"Não há cadeira cativa e não se está jogando a responsabilidade pra cima de ninguém. Se formos campeões ou não, os méritos e as críticas vão ser divididos."
Dos escolhidos para conceder entrevistas ontem, Julio Cesar, de 31 anos, era o de trajetória mais longa na seleção.
Por isso, decidiu falar sobre a repercussão da bronca de Lúcio. "O mais importante é que a atitude dele foi bem aceita e amanhã (hoje) eu acredito que o Brasil já se apresentará de outro modo."
Para Julio Cesar, Mano Menezes merece crédito por estar renovando "quase um time inteiro". "Essa equipe vai começar a ganhar identidade. O que falta agora é um pouco mais de confiança."
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