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Kaká rebate Berlusconi e diz que queria ir aos Jogos

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Por Redação
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Silvio Berlusconi, primeiro-ministro italiano e dono do Milan, teria dito a jornalistas, anteontem, durante cúpula do G-8 (grupo formado pelos sete países mais ricos do mundo, além da Rússia), no Japão, que "Kaká não quer ir (para a Olimpíada), pois está cansado". O fato irritou o meia, que ontem divulgou nota, por meio de sua assessoria de imprensa, negando o desejo de descansar em vez de ir para a China. O jogador, em todos os momentos, declarou que gostaria de defender o Brasil em Pequim, para "buscar a inédita medalha de ouro para o País", mas não foi liberado. O clube, aliás, publicou em seu site, já em maio, o veto à presença de Kaká nos Jogos, sob a alegação de que ele precisava de descanso e que participaria da pré-temporada com o restante do elenco. "O veto partiu oficialmente do Milan, na figura de seu presidente em exercício, Adriano Galliani, e foi publicado no site oficial da equipe", destacou o comunicado da assessoria de Kaká. "Em nenhum momento (Kaká) conversou com o primeiro-ministro Silvio Berlusconi sobre assuntos relacionados ao futebol, respeitando sempre as decisões do presidente do Milan, Adriano Galliani." O próprio Milan voltou ao tema ontem, desmentindo as afirmações de Berlusconi. Em seu site, confirmou não ter dado aval para que o meia defendesse o Brasil na Olimpíada. "Com referência às notícias surgidas no Brasil, a propósito da participação de Kaká nos Jogos de Pequim, o Milan reafirma a posição já manifestada anteriormente, em diversas ocasiões, não concedendo ao jogador a permissão para integrar a seleção olímpica brasileira." Dunga mostrou insatisfação com a ausência de Kaká. O treinador acredita que o craque poderia ter se esforçado na tentativa de convencer a diretoria do Milan a liberá-lo. O jogador garante que fez tudo o que pôde e que não tinha como contrariar as determinações do clube.

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