
24 de novembro de 2012 | 02h07
O Palmeiras vive um momento de incertezas e transformações dentro e fora de campo. Jogadores e diretoria passarão por uma grande reformulação, mas esse furacão não vai atingir a comissão técnica. Gilson Kleina é um dos poucos intocáveis no clube.
O consenso é que se hoje o Palmeiras é um time rebaixado para a Série B é por incompetência de seus dirigentes e por outros motivos que não envolvem Kleina.
Para provar que merece tamanho crédito, o treinador não quer saber de tirar férias. "Meu trabalho é árduo e de muita entrega. Vou ficar por aqui, abdicar das férias e trabalhar pelo Palmeiras", explicou o treinador.
Enquanto os jogadores, inclusive os que causaram a queda para a Série B, estarão procurando clubes para jogar, o treinador estará reunido com a diretoria e correndo atrás de bons reforços.
Antes, vai aproveitar os dois últimos jogos no Brasileiro para testar os garotos. Ontem, ele confirmou que a escalação contra o Atlético-GO terá seis jogadores da base. A ideia é escalar um time de atletas que não tiveram culpa diretamente na queda para a Série B. Leandro Amaro, Thiago Heleno, Patrick, Betinho não ficarão nem no banco.
Raphael Alemão, Bruno Oliveira, Wellington, Patrick Vieira, Bruno Dybal e Vinícius são os garotos da base que terão uma chance. Completam o time, Artur, Juninho, Correa, Mazinho e Obina.
A expectativa é de dez mil torcedores compareçam ao jogo. Até ontem à noite, três mil ingressos haviam sido vendidos. Hoje, pela manhã, uma das torcidas organizadas do clube realizou uma manifestação pacífica contra jogadores e dirigentes no Centro de Treinamento.
Ontem, o clube foi julgado pela confusão de torcedores com policiais em Araraquara e punido com a perda de quatro mandos de campo, que serão "pagos" durante a Série B.
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