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Lenda da NFL, Tom Dempsey morre aos 73 anos por complicações do coronavírus

Famoso por seu chute de 63 jardas (57 metros), ex-jogador, que nasceu sem dedos no pé direito, lutava contra doenças como Alzheimer e demência

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Por Redação
Atualização:

O ex-jogador de futebol americano, Tom Dempsey, que virou lenda da modalidade por seu chute de 63 jardas (57 metros), morreu neste sábado, aos 73 anos, por, segundo a sua família, complicações causadas pelo novo coronavírus.

O ex-atleta do New Orleans Saints, que jogou a NFL apesar de ter nascido sem dedos no pé direito, lutava contra doenças como Alzheimer e demência e morava em um asilo em Nova Orleans.

Lenda da NFL, Tom Dempsey morre aos 73 anos por complicações do coronavírus. Foto: Reprodução/New Orleans Saints Twitter

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Ashley Dempsey disse à imprensa local que seu pai testou positivo para a covid-19 há pouco mais de uma semana e, pelo risco de contágio, a família não pôde estar com ele em seus últimos momentos de vida. Nova Orleans é uma das cidades mais afetadas pelo coronavírus nos Estados Unidos, atual epicentro da doença no mundo. O país contabiliza mais de 320 mil casos confirmados, com mais de 9 mil mortes.

Dempsey nasceu em Milwaukee, desprovido de quatro dedos na mão direita e sem todos os dedos no pé direito. Por essa razão, usava um calçado especial, com a ponta achatada, para melhorar sua performance de chutes, o que causou protestos de outros jogadores na época, sob o argumento de que ele levava uma vantagem injusta.

Dempsey passou 11 temporadas na NFL. Suas duas primeiras foram com o New Orleans. Depois, defendeu o Philadelphia Eagles por quatro anos, jogou duas temporadas pelo Los Angeles Rams, uma pelo Houston Oilers e atuou pelo Buffalo Bils nos dois últimos anos de sua carreira. Ele se aposentou após a temporada de 1979.

O gol marcado em um chute de 63 jardas por Dempsey contra o Detroit Lions, em 8 de novembro de 1970, permaneceu como recorde da NFL por 43 anos, até que Matt Prater, do Broncos, superou a marca ao conseguir 64 jardas em 2013. O lance foi eternizado como um dos maiores momentos da história do New Orleans Saints.

"A vida de Tom falou diretamente com o poder do espírito humano e exemplificou sua determinação resoluta de não permitir que contratempos impeçam de seguir seu sonhos e aspirações", disse a empresária e proprietária do New Orleans Saints, Gayle Benson, por meio de um comunicado.

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