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Love nega relação com traficantes da Rocinha

Em depoimento na 15ª delegacia, atacante do Flamengo disse que vai comparecer menos às festas na Favela

Por Bruno Boghossian
Atualização:

Para fugir de novas confusões, Vagner Love deve participar cada vez menos das festas da Favela da Rocinha. O jogador do Flamengo, que aparece em um vídeo gravado na comunidade sendo escoltado por traficantes armados com fuzis, disse ontem à polícia que não tem nenhuma relação com os criminosos e que vai evitar os bailes na favela.Love foi convidado pelos investigadores da 15.ª DP a prestar esclarecimentos como testemunha de um inquérito que apura os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de armas na comunidade. O atacante negou que tenha recebido proteção de traficantes, mas admitiu que a sua presença ao lado de bandidos armados "não é uma coisa positiva". Love acredita que atraiu a atenção dos homens por ser uma pessoa conhecida - ele aparece ao lado de traficantes em imagens gravadas por uma câmera escondida em 27 de fevereiro, exibidas pelo Fantástico, da TV Globo. O advogado do atacante, Diogo Souza, acompanhou o depoimento e ressaltou que Love não está sendo investigado pela polícia. "Não há crime algum. O fato de ele ter comparecido a um baile na Rocinha não é ilícito", disse. "É ruim frequentar esses locais, mas é um pouco inevitável, em virtude de ele ter nascido na favela, participar de programas sociais e de ter dois afilhados na Rocinha."Adriano intimado. Outro flamenguista irá prestar esclarecimentos à polícia. Adriano foi intimado a comparecer, amanhã, no 22ª DP (Penha) para explicar a compra de uma moto para Marlene Pereira, mãe de Paulo Rogério de Souza Paes, conhecido como Mica e apontado como chefe do tráfico da Favela da Chatuba.

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