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Luciano Corrêa muda estilo pelo ouro do judô

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Por Wilson Baldini Jr
Atualização:

O judô brasileiro desembarca em Pequim com a obrigação de manter a tradição de trazer pelo menos uma medalha para o Brasil. Desde 1984, nos Jogos de Los Angeles, a modalidade sempre sobe no pódio olímpico. Esse é um desafio que não assusta Luciano Corrêa, campeão mundial dos meio pesados (até 100 quilos). "Com ele, se não dá na técnica, vai na força", orgulha-se o técnico Luís Shinohara. "Mas agora ele é o atleta mais visado da categoria. Precisa se aperfeiçoar." Nascido em Brasília e radicado em Belo Horizonte, Luciano, aos 25 anos, demonstra uma humildade difícil de se notar em atletas que já atingiram o ponto máximo - ao mesmo tempo, essa é uma característica comum aos praticantes do judô. "Fui campeão, mas tenho muita coisa ainda para melhorar. Tenho de criar variáveis para o meu judô. Vou ser mais visado e estudado. Não posso depender de uma tática. Caso contrário, serei anulado e não vou conseguir lutar", admitiu. Dessa forma, Luciano se submeteu nos últimos meses a uma série de aperfeiçoamentos em sua maneira de lutar. "Aprendi a lutar também andando para trás, para o lado, não só para cima do rival", disse o judoca. Um dos fundamentos que sofreram alterações no estilo de lutar dele foi a pegada no quimono do adversário. "Passei a me preocupar em conseguir agarrar bem o oponente no início da luta e, assim, ter o domínio das ações. Muitas vezes começava mal e deixava que o rival pegasse mais facilmente em meu quimono." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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