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Mano pede calma à torcida do Corinthians

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Por Redação
Atualização:

O técnico Mano Menezes começa a sentir a pressão da torcida. Alguns corintianos já contestam seu trabalho no clube e o chamam de retranqueiro. Ontem, ele pediu um pouco de paciência e garantiu não ser covarde, apenas ''responsável''. A principal reclamação é a de que o Corinthians pouco agride os adversários, quase não cria chances de gols e só foi bem em jogos nos quais a defesa conseguiu segurar os rivais. Como acabou levando seis gols nos últimos dois jogos - 3 a 2 para o Noroeste na eliminação do Paulista - e 3 a 1 do Goiás na ida das oitavas da Copa do Brasil - a pressão ficou forte por mudanças em seu trabalho. ''Não concordo que falta coragem. O homem tem de ter coragem, mas acima de tudo responsabilidade. Estamos tentando dar os passos de acordo com o tamanho de nossas pernas'', afirmou o técnico, visivelmente irritado com as cobranças. Ele já vem, faz alguns dias, pedindo apoio. Até mesmo para a dupla Lulinha e Acosta, que viram seus nomes pichados no Parque São Jorge, exigindo suas saídas. ''Temos de criar um bom ambiente, e isso passa pelo apoio do nosso torcedor. Isso dará aquela confiança que o jogador precisa'', exigiu o comandante, garantindo que o time reverterá os 3 a 1 do jogo de ida e chegará às quartas-de-final da Copa do Brasil. Outra bronca é quanto aos reforços. Mano costuma pedir apenas jogadores com os quais já trabalhou. É o caso de Eduardo Ramos. O meia, apelidado de ''novo Kaká'', veio do Anápolis, mas passou pela base do Grêmio quando Mano era o técnico do time. Os dirigentes prometem trazer nomes de peso.

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