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Meirelles expõe últimos feitos

Presidente do BC explica como Brasil enfrenta a crise

Por Jamil Chade
Atualização:

A crise mundial se transformou em uma arma de guerra nas campanhas de Rio, Chicago, Madri e Tóquio. Cada uma das candidatas tentou convencer os membros do COI de que tem meios de garantir recursos para os Jogos Olímpicos de 2016. A decisão sairá em três meses. Confira as propostas das cidades que lutam para sediar os Jogos O Rio levou até Lausanne o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que tentou tranquilizar o COI. "Mostramos que o Brasil enfrentou a crise de forma muito melhor que países em outras áreas e temos uma inflação controlada." Insistiu que o nível da dívida pública não é um problema, em uma referência indireta à situação nos Estados Unidos e na Espanha. "Demos garantias de que o orçamento será cumprido", disse Meirelles, lembrando que as reservas internacionais do País praticamente não sofreram queda forte diante da crise. "Portanto, temos segurança do financiamento dos Jogos." Chicago não tem uma garantia do governo do financiamento da Olimpíada e apoiou seu projeto em recursos privados e em seguradoras. O próprio presidente da campanha de Chicago, Pat Ryan, é fundador da AON, uma das maiores empresas de seguros do mundo. Anunciou ontem um acordo com uma seguradora para a garantia de US$ 500 milhões. Da prefeitura e estado, o dinheiro recebido foi de US$ 750 milhões. Mas a estimativa é de que a cidade precisará de US$ 2 bilhões. A Espanha, com um desemprego de 4 milhões de pessoas e a pior crise em décadas, também se esforçou em dar garantias. A estratégia foi a de mostrar que Madri já tem 77% das obras para os Jogos construídas. "Para o restante das obras, o dinheiro já está reservado. Somos uma escolha segura", afirmou Mercedes Coghen, presidente do comitê espanhol. Os representantes do Japão, país que vive crise financeira há uma década, também tentaram mostrar que estão com os recursos garantidos para os Jogos.

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