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Melhor Pan da história não é a garantia final para Olimpíada

Evento trouxe benefícios esportivos para a cidade do Rio, mas ainda existem muitos problemas de organização

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Por Ubiratan Brasil
Atualização:

O tom finalmente realista do discurso do presidente da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), o mexicano Mario Vázquez Raña, demonstrou que, entre erros e acertos, a pretensão brasileira de sediar uma Olimpíada ainda precisa ser muito bem trabalhada. Para o dirigente, o Pan do Rio foi o melhor da história, repetindo a fala que marcou toda sua permanência na cidade. Leia a íntegra deste texto na edição desta segunda-feira do Estadão Veja também:  O agito da cerimônia de encerramentoOs medalhistas brasileirosO quadro de medalhas Mas, no penúltimo dia de competição, o dirigente demonstrou que é,acima de tudo, um empresário (domina uma fatia das comunicações em seu país) e, como tal, o que vale é o saldo calculado na ponta do lápis. Existem elogios. A cidade abraçou a competição, como espera um evento desse porte, participando ativamente das provas disputadas por brasileiros. Até o transporte funcionou e a hotelaria, por exemplo, deverá arrecadar R$ 20 milhões a mais, apesar do caos aéreo. As estruturas, aliás, são o calcanhar de Aquiles do Pan carioca. A Cidade do Rock, onde foram disputadas, a duras penas, as competições de beisebol e softbol só acumulou problemas. O público sofreu ainda com a alimentação e a venda de ingressos foi problemática. Diversos bilhetes não tinham marcação de assento, ferindo o Estatuto do Torcedor. Cambistas vendiam também ingressos falsificados. Pequenos detalhes que podem arranhar a pretensão para a Olimpíada de 2016.

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