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Meninas enfrentam teste mais difícil da primeira fase

Seleção brasileira vai encarar o forte time dos Estados Unidos, o maior favorito ao ouro, segundo o técnico Zé Roberto

Por Paulo Favero , ENVIADO ESPECIAL e LONDRES
Atualização:

O técnico José Roberto Guimarães não cansa de falar que a seleção dos Estados Unidos é a mais forte do momento. E o Brasil enfrenta hoje às 12h45 as atuais campeãs do Grand Prix, que vêm sendo a pedra no sapato da seleção. A partida servirá para mostrar se os treinamentos em Saquarema, na preparação olímpica, serviram para a equipe. "Acho que a gente ter treinado com um time masculino foi bom para enfrentar atacantes como a Hooker, que sobe muito alto", explica Jaqueline. "Espero que tenha servido de ponto positivo e que a gente consiga colocar em prática tudo aquilo", completa. As duas seleções fizeram a final olímpica quatro anos atrás. Agora, a partida vale pela fase de classificação e é bem provável que ambas passem para a próxima fase, independentemente do resultado de hoje. Brasileiras e americanas podem até se encontrar em outra eventual final olímpica. Mas o grupo brasileiro já ouviu do treinador que não existe mistério para a partida e que o Brasil não esconderá o jogo. "Já foi passado para a gente que não temos nada a esconder. Vamos jogar com seriedade e cada partida é como se fosse uma final", garantiu a levantadora Fernandinha. Horário complicado. Zé Roberto ficou bastante incomodado com o horário da partida anterior da seleção, contra a Turquia. Com previsão para começar as 22h de Londres, começou com meia hora de atraso, teve cinco longos sets e a delegação brasileira só conseguiu sair do ginásio Earls Court de madrugada, próximo das 2h. "Ainda vamos ter de chegar na Vila Olímpica, jantar... Até dormir será mais de 4h", reclamou o treinador logo após a partida de estreia da seleção. Zé Roberto sabe que um bom descanso para as meninas é fundamental para enfrentar o adversário mais forte do momento. Ele não indicou se fará alguma alteração na equipe que venceu a Turquia por 3 a 2, mas reconheceu que a entrada de Fernanda Garay deu um novo ânimo ao time. A jogadora, por sua vez, aguarda uma chance e só pensa em contribuir. "Aqui na seleção nós temos 12 titulares. Um dia vai precisar da energia de uma; outro dia, da paciência da outra. Acho que estou preparada para as duas coisas, começar jogando ou na reserva", garantiu Fernanda.

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