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'Meu trabalho é minha credencial', afirma Tite

Técnico rejeitou seis propostas após deixar o Corinthians e opta por não trabalhar antes do período da Copa do Mundo 

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Por Vitor Marques
Atualização:

ESTADO - O quanto a possibilidade de assumir a seleção brasileira depois da Copa, claro, caso o Felipão deixe o cargo depois do Mundial, pesou nessa sua decisão?

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T - Ela pesou, ela pesa. Mas pesa mais o fato de terminar um ciclo. São de seleções, são de clubes, daqui e do exterior também.

ESTADO - Se o Felipão não continuar no cargo depois da Copa, acredita que a CBF vai procurar você?T - Não sei se procura, mas num caderno de quatro, cinco nomes, eu vou estar porque o trabalho me credenciou a isso. As passagens vitoriosas no Grêmio, no Internacional, no Corinthians. Foi a construção de um trabalho. Todos os títulos em níveis profissionais que ganhei: segunda divisão, regional, sul-americana, Libertadores, Brasileiro, Mundial, todos eu tenho. Então acaba me credenciando a ser um deles, mas tem outros quatro juntos, vai depender do perfil.ESTADO - Como a seleção do Felipão chega para disputar a Copa?T - Forte, forte, com a força da construção de uma equipe. Ele (Felipão) teve grandes méritos e o Parreira também: jogadores executam as funções que executam nos seus clubes. O Oscar joga onde gosta, o Neymar joga onde gosta, na esquerda, eventualmente ele roda, mas não é na direita.ESTADO - O Brasil é o favorito ao título?T - O Brasil não é o único dos favoritos, é um dos favoritos ao título. Estrategicamente a comissão técnica tá colocando como favorito, para tirar um pouco (a pressão) dos atletas. Mas a verdade é que ela sabe tem que o Brasil, a Alemanha, a Argentina... eles têm um grande favoritismo.ESTADO - Você assistiu algum jogo do Corinthians desde que deixou o clube? O que achou?T - Assisti, mas eu não tenho que achar nada. O jogo que eu vi foi o clássico contra o São Paulo, o 3 a 2 (derrota pelo Paulistão).

Depois de deixar o Corinthians, Tite dá um tempo na função de técnico para estudar e se atualizar. Foto: Daniela Souza/Estadão
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